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quarta-feira, 1 de agosto de 2012



Você já ouviu alguém dizer que acha perda e tempo estudar o passado? O que importa é o futuro! Alguns só dizem isso porque não se dão conta de que o presente só faz sentido se aprendermos com o passado para planejar o futuro. O que passou, passou é verdade. Mas o passado pode ser recuperado se o reconstruirmos no presente. E isso significa interpretá-lo com a visão de nosso tempo e espaço, de nossa cultura. Esse é o motivo de tratarmos da história da escola e de suas mudanças ao longo do tempo.
As escolas só se consolidaram a partir de 1600. Antes, embora existissem estabelecimentos de ensino, especialmente os religiosos, os meninos eram geralmente encaminhados a uma profissão, e as garotas ficavam em casa.
Com, o tempo, os conhecimentos humanos tornaram-se mais amplos e complexos, de modo que a transmissão deles para a geração seguinte não podia mais ficar sob a responsabilidade exclusiva da família ou de artesãos. As escolas se multiplicaram, mas em geral atendiam apenas aos filhos dos ricos e poderosos. Assim, a grande maioria continuou sem receber instrução sistemática.
A industrialização dos séculos XVIII e XIX ajudou a mudar esse quadro. Aumentou a necessidade de escolarizar a população, pois a complexidade do trabalho requeria mão-de-obra mais qualificada. Os próprios avanços da ciência e da tecnologia tornavam mais difícil contar com uma escola que atendesse apenas aos setores privilegiados.
Paralelamente, havia quem defendesse que o ensino elementar deveria ser obrigatório para todos e custeado pelos cofres públicos. No século XIX, essas idéias começaram a se tornar realidade. Era o inicio de uma revolução que continuou no século XX, marcado pela construção dos grandes sistemas educacionais. A escola, em especial a elementar, tornou-se publica, gratuita e leiga, isto é, não-religiosa. Sua organização abrangia três níveis: o elementar (no qual se aprendia a ler, a escrever e a contar); o secundário (no qual outras disciplinas eram estudadas) e o universitário ou superior.   
Apesar desses progressos, no Brasil e nos demais países em desenvolvimento, muitas crianças continuam sem acesso pleno nem mesmo a escola elementar. A qualidade da educação deixa a desejar e a formação profissional não é valorizada. Além disso, os avanços da tecnologia contribuem ainda mais para acentuar o abismo entre países pobres e ricos.
A verdade é que a escola não conseguiu vencer o problema que já trazia ao nascer: suas duas faces. Até hoje temos escola para rico e para pobre; particular e pública; para formar e para selecionar. No começo do novo milênio, ainda estamos lutando para conseguir uma escola de boa qualidade para todos.

fonte: oficio de professor pag.53/54. ed.2


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