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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Causas do aquecimento global

Postado Por educaipo Postado As 15:36 Com Sem Comentarios
Uma série de gases que envolvem a Terra provocam o efeito estufa, semelhante ao utilizado para cultivar certas plantas. Os principais desses gases são: vapor d’água (H2O), dióxido de carbono (CO2), nitrogênio (N2), metano (CH4) e ozônio (O3).
Os raios solares que atingem a Terra são emitidos de volta, mas parte deles (cerca de 30%) é retida por essa camada de gases, provocando o aquecimento terrestre. Esse fenômeno, essencial para a vida no planeta, é o responsável pela manutenção da temperatura média terrestre de 18° C. Se não houvesse o efeito estufa, a temperatura média baixaria para insuportáveis 20° C negativos.
Ocorre que, nos últimos 150 anos, vem crescendo assustadoramente a concentração de
gases estufa na atmosfera, sobretudo CO2, óxidos de nitrogênio e metano. Até meados do Século XIX, data da Revolução Industrial, por exemplo, a concentração de CO2 no ar não excedia 290 pm (partes por milhão). A concentração atual do dióxido de carbono está na casa dos 370 pm, causada principalmente pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás) e por desmatamentos.
Mais da metade do aumento dessa concentração ocorreu de 1950 para cá. Hoje são lançados na atmosfera 3 bilhões de toneladas de CO2 por ano. O campeão disparado dessas emissões são os Estados Unidos, seguidos de perto pela União Soviética e de longe pela China. O Brasil vem em quarto lugar, sobretudo por causa dos desmatamentos, responsáveis por 80% do dióxido de carbono produzido no país.
A concentração desses gases na atmosfera (principalmente CO2) retém maior quantidade de raios solares, aumentando a temperatura da Terra. Isso poderá trazer terríveis conseqüências para o clima e o equilíbrio ecológico, a começar pelo derretimento das calotas de gelo polares, aumentando o nível da água do mar. Calcula-se que, quando dobrar a concentração de CO2 na atmosfera, a temperatura da Terra terá aumentado em média 4° C, sendo mais 12° C nos pólos e mais 2° C nos trópicos. Isso tudo, obviamente, são projeções e suposições feitas pelos cientistas, a partir do conhecimento que se tem hoje —que é, todos reconhecem, limitado. Além do mais, esses fenômenos apontados têm acontecido em um período de tempo muito curto (150 anos), para que se tenha certeza do que acontecerá no futuro.
A Terra já passou por períodos de aquecimento — e também de resfriamento — em outras épocas, sem a intervenção do homem.
O que se tem como certo, no entanto, é que essa interferência está alterando o meio ambiente e a evolução natural do planeta, colocando em risco a biodiversidade terrestre.

A camada de ozônio ameaçada
O chamado buraco na camada de ozônio é, pode-se dizer grosso modo, o resultado oposto do que ocorre com o aumento do efeito estufa. Além do ozônio de origem industrial, que está intensificando o efeito estufa, há uma camada natural desse gás situada na estratosfera (a aproximadamente 18 quilômetros de altitude), que protege a Terra dos raios ultravioleta do sol. Esses raios provocam vários tipos de câncer na pele, fazem diminuir a produção agrícola e podem danificar as algas marinhas, responsáveis pela produção da maior parte do oxigênio que respiramos.
Essa camada protetora de ozônio está sendo destruída por um gás que não existia até recentemente: o clorofluorcarbono (CFC). Ele foi criado pelo homem para ser usado na indústria de refrigeração, nos sprays, na limpeza de componentes eletrônicos e na produção de espumas. Os óxidos de nitrogênio também afetam a camada de ozônio, mas em proporção muito menor.
O CFC é um gás que não reage quimicamente com nada, a não ser com o ozônio. Os íons livres de cloro de sua composição, ao entrar em contato com o O3, roubam uma de suas partículas, formando oxigênio (O2) e outras substâncias.
Os cientistas avaliam que essa catálise já tenha reduzido globalmente em 4% a camada de ozônio da estratosfera. O problema se tornará cada vez mais sério à medida que novas nuvens de CFC chegarem à camada de ozônio — percurso que demora de 20 a 100 anos.
O efeito mais devastador tem sido notado sobre a camada de ozônio localizada na Antártida, onde vulcões soterrados também têm expelido gases que contribuem para a destruição do O3.

Fonte: rev. Nova escola, livro escola ativa, alfabetização v3



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